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O que muda no corpo da mulher na Menopausa


Mulher na menopausa, sentada no sofá, com expressão de cansaço e abanando-se com leque vermelho.

Você começa a esquecer palavras simples. O sono some. O calor vem de dentro, sem aviso. A paciência encurta. A libido escapa. O corpo muda — e é aí que você começa a se perguntar: afinal, o que muda no corpo da mulher na menopausa?


A primeira coisa que você pensa é: tem alguma coisa errada comigo. Mas não, lindona. Não é coisa da sua cabeça. É coisa do seu corpo. E é mais comum do que parece. Só que ninguém preparou a gente pra isso.


A gente cresce ouvindo sobre menstruação, gravidez, anticoncepcional... mas sobre menopausa? Quase nada. Então, quando ela chega, a gente se assusta. Se culpa. Se sente só. Mas não deveria ser assim.


A menopausa é um marco. Um divisor de águas. E não é só sobre ciclos que cessam — é sobre proteções que se perdem. Os hormônios que te acompanharam por décadas — estrogênio, progesterona e até a testosterona — não são apenas sobre fertilidade. Eles são protetores. Guardiões silenciosos do seu corpo. Eles estavam no seu coração, ajudando a manter os vasos saudáveis. No seu cérebro, mantendo o foco, a memória, o humor em equilíbrio. Nos ossos, na pele, no sono, no seu prazer, no seu desejo...

Quando eles começam a sair de cena, o corpo sente. E sente em todos os sistemas.



mulher cobrindo o rosto com as mãos, expressando confusão ou sobrecarga emocional

O que aparece primeiro são os sintomas: calores, insônia, irritabilidade, secura, cansaço, confusão mental. Mas isso é só a superfície. Por baixo, o que está acontecendo é a perda de uma camada importante de proteção. E quando a gente finalmente entende o que está acontecendo, vem a pergunta:Tem como melhorar isso? Tem. Mas a resposta exige informação de verdade — e, às vezes, coragem pra rever o que a gente ouviu a vida inteira.


Durante muito tempo, a Terapia de Reposição Hormonal foi tratada como vilã. Tudo por causa de um estudo mal interpretado, o WHI, lá nos anos 2000. Ele gerou pânico. E por causa disso, milhares de mulheres deixaram de ser tratadas — e de ter qualidade de vida. Hoje, com o avanço da ciência, a medicina olha com muito mais critério. A reposição hormonal não é pra todas, mas pode ser transformadora para a maioria das mulheres.


Ela pode devolver o sono. Pode resgatar o foco. A libido. O prazer de viver no próprio corpo. Pode restaurar parte daquela energia que parecia perdida. E se, por algum motivo, você não puder — ou não quiser — fazer a reposição, saiba: você não está sem saída. Com ou sem TRH, o caminho começa no mesmo lugar: estilo de vida.



mulher meditando sentada na grama, em frente a um rio, em posição de yoga

Chega uma fase em que não dá mais pra viver no piloto automático. A saúde precisa de você no comando.

Isso significa se movimentar todos os dias. Significa repensar o que você coloca no prato — mais proteína, menos açúcar.Significa dormir bem, descansar de verdade. Significa parar de viver no automático. E, acima de tudo, significa escolher cuidar do seu corpo — dos seus músculos, da sua mente, do seu intestino, do seu futuro.


Não é sobre perfeição. É sobre presença. É sobre saber que ou você gerencia sua saúde… ou a conta vem.

E vem alta.

A neurociência comprova o que a gente sente na pele.

A Dra. Lisa Mosconi, pesquisadora do cérebro feminino, diz que a menopausa não é um colapso, mas uma reorganização. Um redesenho profundo do cérebro. Uma transição que, se vivida com clareza e cuidado, pode ser o começo de uma fase mais estável, consciente e potente.


O que você escolhe fazer agora — a forma como você come, dorme, se exercita, lida com o estresse — tudo isso influencia diretamente sua cognição, seu humor, sua memória e sua vitalidade daqui pra frente.

Você não está perdendo valor. Você está mudando de forma.


Se você está vivendo tudo isso agora e se sentindo perdida, exausta ou desconectada de si mesma… eu quero te dizer com todo carinho: você não está sozinha. Nunca esteve!


Foi por isso que eu criei o podcast Como Navegar pela Menopausa, com a Dra. Mara Rúbia Rios, ginecologista e especialista em menopausa e com a nutricionista Gabi Fidelis. A gente fala, com clareza e afeto, sobre os sintomas, os impactos, os caminhos e as escolhas dessa fase. Sem tabu. Sem julgamento. Com o acolhimento que a gente gostaria de ter recebido antes.


Vai lá ouvir. Vai se ouvir. Vai se cuidar. Porque a menopausa pode até assustar no começo. Mas ela também pode ser o início da sua fase mais consciente, mais livre, mais potente.

 
 
 

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